Você conhece um dos maiores clássicos argentinos? Não estamos falando de Boca Juniors x River Plate, e sim do choripan, carinhosamente chamado de chori, um petisco que é a cara dos hermanos e faz sucesso em outros países da América do Sul, inclusive o Brasil. O choripan tem muitas histórias legais para contar, assim como a Black Princess. Vamos conhecer?
O nome vem do espanhol chorizo e pan, ou seja, pão com linguiça – o chouriço é um tipo de linguiça maior e mais condimentada. Sua origem é incerta, mas muito se fala que chegou à Argentina com a colonização espanhola. Rápido e prático, pode ser consumido a qualquer momento, e por isso se tornou tão popular no país vizinho, sendo vendido em bares, lanchonetes e nas portas dos estádios de futebol.
A deliciosa combinação de linguiça com pão pode vir acompanhada de chimichurri ou salsa criolla (molhos típicos de ervas portenhas) e caiu nas graças também de outros países sul-americanos. Hoje o choripan pode ter variações com linguiças artesanais e molhos diferentes, mas segue a tradição de ser assado, ter um tamanho generoso (maior que um cachorro-quente, por exemplo) e, para consumi-lo, deve-se usar apenas as mãos.
Sucesso latino
A invasão do choripan no Brasil começou pela região Sul, onde o sanduíche é bastante conhecido há várias décadas, especialmente nas praias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Por lá, inclusive, é chamado de “salsipão”, palavra derivada da tradução para a língua portuguesa: salsichão e pão. É que na gíria gaúcha a linguiça toscana (que substitui o chourizo original e é usado no país para fazer o choripan) é chamada de salsichão.
Já faz algum tempo que o sanduíche ganhou os bares e ruas de todo o Brasil, especialmente depois que o food truck virou mania nacional. Com a popularização do choripan por aqui, ele ganhou versões com manteiga, pasta com alho, alface e tomate, e outros ingredientes. Mas uma coisa não mudou: em qualquer lugar ele fica mais gostoso se estiver na companhia de uma Black Princess bem gelada. Porque com Black Princess o choripan também é outra história!
Com informações dos sites Estadão e Buenos Aires para Todos